Economia da Ilha da Madeira

Economia da Ilha da Madeira

Economia da Ilha da Madeira

Economia da Ilha da Madeira

Economia da Ilha da Madeira: Os primeiros colonos da Madeira travaram uma árdua luta com a terra, procedendo a extensas queimadas, cavando a montanha em socalcos até verem o seu esforço recompensado. O clima propício da ilha contribuiu também para que a terra rapidamente desse os seus frutos e a produção de trigo passou a constituir uma das maiores riquezas da ilha. Esse cereal foi exportado em grande escala para as possessões portuguesas na costa africana, dando-se assim o primeiro ciclo da História Económica da Madeira.

 
No fim do século XV a produção de trigo entrou em declínio, enquanto que a produção de cana sacarina prosperava, constituindo o segundo ciclo da economia da ilha.
 
A exportação do açúcar para as cidades de Bruges e Antuérpia, os principais centros de comércio dessa época, contribuiu para o enriquecimento de vários proprietários e comerciantes madeirenses que passaram a viver em grande opulência e luxúria. O comércio com a Flandres permitiu também a compra de numerosas obras de arte, não só obras primas de pintura, mas também de escultura e ourivesaria. Estas obras ornamentavam as igrejas e as casas senhoriais dessa verdadeira corte atlântica. Felizmente muitas dessas peças de arte não se extraviaram nem sofreram os efeitos do tempo e outros danos, podendo ainda hoje ser admiradas nos vários museus do Funchal.

 
Ao longo dos séculos a economia madeirense tem atravessado altos e baixos, alternando períodos de enorme prosperidade com outros de crise, associados aos ciclos de comércio do açúcar e do vinho à escala mundial. A concorrência das plantações e engenhos de outras colónias, sobretudo do Brasil, puseram em causa a produção do açúcar, enquanto as pragas das vinhas quase eliminavam o comércio do vinho. Passaram-se algumas décadas menos felizes, com menos exportações, e o vinho da Madeira praticamente só era usado na cozinha.

 
A situação voltou a melhorar com a aposta em novos mercados. Depois de adesão à União Europeia foi possível um melhoramento tecnológico no processo de produção.
Atualmente o grande motor da economia da ilha é o turismo. A Madeira é um dos destinos mais atraentes da Europa.
No sector agrícola, a produção de banana é dirigida fundamentalmente ao consumo regional e nacional, as flores e o afamado vinho da Madeira, constituem também um importante contributo para a economia regional.
 
A atividade industrial na Região Autônoma da Madeira tem vindo a tornar-se cada vez mais diversificada, destacando-se no entanto ainda pequenas indústrias como as orientadas para o consumo local (massas alimentícias, laticínios, produção e embalagem de açúcar, cimentos, entre outras) e as de carácter artesanal: bordado Madeira, tapeçaria e artigos de vime.
A zona franca também aumentou o investimento internacional, e várias empresas estrangeiras vieram estabelecer-se na ilha.